domingo, 25 de julho de 2010

AMOR MATUTO



De tantu dimirar você

Me ardi o zoi

Sem pressa de finar

Passa a vida morosa

Passa o passarim

E o jabuti também

Noitinha onça ronca no cio

Quer fazer amor no leitu do rio

Com você na minha cabeça

Veju o dia minguar

Num repente o sol se põe

Estrelas isparramadas

Num penduricaio

Piscam feitu pirilampu sanhadu

Eu não desistu facir

Sou firme !

Feitu jabuticaba no pé

Docinha !

Trembão como você

Mesmu sim

Diante de vosmecê

Caio em seus pés

Feitu goiaba bichada

Por ela prometu todo leite que uma vaca possa dar

Todo ovo que uma galinha possa botar

Todo peixe que possa pescar

A mais cheirosa fruta

E da abêia o mais doce nectar

È tantu encantamentu

Tanta formusura

Que de bobo fiquei besta

Que disinibidu fiquei sem prosa

Ai Meu Jesuis Cristim

Dá ela de presente pra mim, vai ?

Um comentário:

Amiltonv disse...

Muito legal esta prosa!!

Valeu Robil . . .