Me espanta tudo que vejo
Palavras soterradas ao vento
Da vida pelo avesso
Do caos, do ócio e do medo
Seriam os santos protetores dos bêbados
Ou o sol à correr se escondendo
Do que adianta a multiplicidade
Se todos esforçam-se pela unidade
Você já contou as pegadas na areia da praia
Porque os franciscanos usam sandália
Já passou fome como na Somália
Está pelo fio da lâmina da navalha
Teve medo de casa mal assombrada
Esqueceu de algo do nada
Sentir a Dor calada
Sonhar no vazio da madrugada
Sumir pelo mundo afora
Dizer Adeus e ir embora
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