quinta-feira, 1 de outubro de 2009

WORDS




Me espanta tudo que vejo

Palavras soterradas ao vento

Da vida pelo avesso

Do caos, do ócio e do medo

Seriam os santos protetores dos bêbados

Ou o sol à correr se escondendo

Do que adianta a multiplicidade

Se todos esforçam-se pela unidade

Você já contou as pegadas na areia da praia

Porque os franciscanos usam sandália

Já passou fome como na Somália

Está pelo fio da lâmina da navalha

Teve medo de casa mal assombrada

Esqueceu de algo do nada

Sentir a Dor calada

Sonhar no vazio da madrugada

Sumir pelo mundo afora

Dizer Adeus e ir embora




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