Olavo Bilac diz: Não choremos, amigo, a mocidade! Envelheçamos rindo. Envelheçamos como as árvores fortes envelhecem.
Tudo começa semelhante a uma árvore, da semente insignificante, vamos crescendo até alcançar a maturidade, mais um pouco de má juízo não faz mal a ninguém, afinal de contas, possuímos também, espinhos como algumas espécies.
Assim como as árvores, também sofremos de algumas molestias, em nosso caso são as crises da meia-idade, pensamentos instalam-se inexoravelmente na cabeça, feito raizes que se ramificam, do tipo profundante, absorvendo a seiva dos sentidos, são as tempestades da alma, que não tem pressa nenhuma de ir embora.
O marco desta idade, desperta questões adormecidas dos labirintos infinitos da mente, são reflexões sobre os erros e acertos, conquistas e perdas, em como será outra metate da vida. Devemos escolher por mudanças radicais, alguns pequenos ajustes ou apenas uma simples poda dos galhos resolve ?.
Começamos a olhar agora, mais para o futuro do que para o passado, é a hora de transformar nossos próprios temores em reais possibilidades de futuro, inventando e reinventando novas historias, sejam elas quais forem, um novo rumo se asende, são os sonhos que foram abandonados, o trabalho, a saúde, relacionamento, é o tempo de se apropriar com coragem da própria existencia até aqui, fazendo uma fotossíntese.
Continue a andar como raízes externas, e se tropeçar nas suas próprias, caia ! Como cai as folhas das copas das árvores mais altas, então levante como galhos que se estendem para receber o sol, é sua vida passageira que está germinando novamente.
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