Como vovó já dizia, aqui parafraseando Raul Seixas, embora a frase seja outra – “É mais fácil criar porco e galinha do que juízo! Eu, pelas circunstâncias abaixo, adquiri digamos, um pouco de juízo, embora continue ainda criando porcos e galinhas”, fazer o quê, não ?.
Poucas vezes emocionei-me verdadeiramente, o nascimento do meu primeiro filho, uma menina, foi algo inigualávelmente entorpecente! Fui atingido em cheio pela força terna que uma criança emana, realmente inexplicável ! Pateticamente ao mesmo tempo chorava e sorria, era um bicho de 7 cabeças esquizofrênico lambão ! Tentando decifrar em mim o arquétipo do pai ideal, o dramalhão, caricato, liberal, babaca, intelectual e o estilo Che Guevara - “Duro mais sem perder a ternura !”.
Recordo-me do choro infinito, estridente, desafinado valvulado, até hoje superado apenas pelo grito do Tarzan, como que dizendo-me - Onde estão vocês ? Sem fazer força alguma, senti meus olhos lagrimarem involuntariamente, o choro dela soou-me já tão familiar aos meus ouvidos que instintivamente me arrastou em busca da sua direção, como um cheiro de uma maresia qualquer; derrepente um silêncio interminável sem fim e quase insuportável, é quando a porta abre e noto diante dos meus olhos o médico apressado com ela no colo, ainda não consigo vê-la; então por alguns segundos o médico gentil e apressado mostra-me seu rosto, totalmente lambuzada, fazendo mil caretas e deboches, menos cínico que o pai, claro ! Por alguns segundos fico contemplando cada traço seu e que graças a Deus ! Puxou a cara da mãe (ela vibra !).
Às vezes me perguntam como é ser pai, como ser pai fosse uma profissão e respondo - Você tem que ser xiita, se dedicar de corpo e alma por eles e para eles; simplesmente chegam convictos, são exigentes, folgados, entram na sua vida e roubam o quê você mais ama - “Sua mulher” (pode ter certeza que diante desta declaração ela me xinga de falso eu prefiro hipocrita) na maior cara dura! E você mesmo assim cada vez mais sádico ama-os incontestavelmente; filhos deixam a gente sem jeito, inexplicavelmente encabulado diante da sua inocência cruel, pureza e espontaneidade desconcertante, adivinham tudo ! Saber que apesar de tudo a vida continua bela.
Poucas vezes emocionei-me verdadeiramente, o nascimento do meu primeiro filho, uma menina, foi algo inigualávelmente entorpecente! Fui atingido em cheio pela força terna que uma criança emana, realmente inexplicável ! Pateticamente ao mesmo tempo chorava e sorria, era um bicho de 7 cabeças esquizofrênico lambão ! Tentando decifrar em mim o arquétipo do pai ideal, o dramalhão, caricato, liberal, babaca, intelectual e o estilo Che Guevara - “Duro mais sem perder a ternura !”.
Recordo-me do choro infinito, estridente, desafinado valvulado, até hoje superado apenas pelo grito do Tarzan, como que dizendo-me - Onde estão vocês ? Sem fazer força alguma, senti meus olhos lagrimarem involuntariamente, o choro dela soou-me já tão familiar aos meus ouvidos que instintivamente me arrastou em busca da sua direção, como um cheiro de uma maresia qualquer; derrepente um silêncio interminável sem fim e quase insuportável, é quando a porta abre e noto diante dos meus olhos o médico apressado com ela no colo, ainda não consigo vê-la; então por alguns segundos o médico gentil e apressado mostra-me seu rosto, totalmente lambuzada, fazendo mil caretas e deboches, menos cínico que o pai, claro ! Por alguns segundos fico contemplando cada traço seu e que graças a Deus ! Puxou a cara da mãe (ela vibra !).
Às vezes me perguntam como é ser pai, como ser pai fosse uma profissão e respondo - Você tem que ser xiita, se dedicar de corpo e alma por eles e para eles; simplesmente chegam convictos, são exigentes, folgados, entram na sua vida e roubam o quê você mais ama - “Sua mulher” (pode ter certeza que diante desta declaração ela me xinga de falso eu prefiro hipocrita) na maior cara dura! E você mesmo assim cada vez mais sádico ama-os incontestavelmente; filhos deixam a gente sem jeito, inexplicavelmente encabulado diante da sua inocência cruel, pureza e espontaneidade desconcertante, adivinham tudo ! Saber que apesar de tudo a vida continua bela.
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