
Gosto muito da essência Beatinik, sem destino ! E sou um fissurado pelas atividades artísticas e boêmias, seja em livros, viagens ou experiências únicas vividas o quê importa é fazer parte deste mundo caleidoscopio doidão.
Como um autêntico rato de sebo e livrarias, costumo percorrer corredores estreitos, empoeirados, como também não tenho preconceitos de livrarias aconchegantes como FNAC da vida.
A grande diferença é que o cheiro e o ambiente dos sebos sempre foi para mim, algo inebriante ! Dando-me a impressão de que quanto mais naftalítico e mofado melhor! É como se o perfume, por assim dizer, indicasse que se encontra no seu interior os melhores contos, romances e fatos que marcaram algum ponto da história, tudo ali a um palmo da sua mão.
Uma destas histórias diz respeito ao famoso e mítico Hotel Chelsea, na década de 1960 (15 anos: Chelsea Hotel - Rita Barros) cenário de muitos filmes e palco de histórias loucas, festas selvagens e episódios dramáticos, regado a álcool, drogas e assassinatos, que acolheu os artistas mais excêntricos do século: Tennessee Williams, Arthur Miller, Sam Shepard, Janis Joplin, Patti Smith, Sid Vicius, e outros malucos.
O local em 1960 era centro da efervescência artística e boêmia, sempre com festas no lobby e ganhava notoriedade com barracos e incidentes inesquecíveis como quando o hotel virou quase cinzas nas mãos de Edie Sedgwick, a musa de Andy Warhol, que esqueceu velas acesas durante uma noite de insônia, suicídios e drama punk como o assassinato com Sid Vicius, do Sex Pistols, que matou a namorada, Nancy Spungen, em um de seus quartos, em outubro de 1978, transformado em cult-movie por Alex Cox em "Sid & Nancy", que conta a tragédia com trilha sonora de alguns clássicos do universo punk.
O hotel está imortalizado em músicas e filmes como o Chelsea Walls de Ethan Hawke – São cinco histórias reunindo mais de 30 personagens em um único dia no famoso hotel Chelsea, de Nova York com atuações de Uma Thurman, Kris Kristofferson e Vicent D’Onofrio.
Parte dessa vibração o visitante sente ao entrar no preservado hotel de tijolinhos vermelhos, no lendário número 222 da Rua 23. Existem telas muito estranhas, presentes dos antigos moradores-artistas, parede amarela, uma boneca pendurada no teto e móveis antigos marcam o lobby. Quer saber da diária? A partir de US$ 199, sem café. O chelsea hoje, virou um hotel comum com 150 quartos, atendimento prático e impessoal.
Infelizmente para os malucos e felizmente para os administradores o glamour e o clima boêmio acabaram! O gerente Stanley Bard, no comando desde o fim da década de 50, foi expulso do cargo, em junho do ano passado (2007). Bard também era artista e gerenciava o Chelsea liberalmente, aceitando obras como pagamento e alugando quartos para artistas com pouco dinheiro – bastava o hóspede mostrar seu portfólio na recepção, deveria ser o máximo freqüentar. Motivo esse que o levou a demissão! Particularmente eu chamaria o hotel de BARD, mais os administradores são modernos e capitalistas e não lamentam o fim de uma época áurea.
Cerca de 200 pessoas das antigas, ainda vivem no hotel e se acostumaram com as maluquices dos anos 80 e aos encontros com artistas como WoodAllen, Courtney Love e outros nos elevadores velhos de madeira.
Se você é um maluco com money e quer reviver um passado histórico e sentir o quê significa realmente o slogan do hotel: “um lugar de descanso para indivíduos raros.” Então arrume suas malas é vá para Chelsea, Ah ! Só não esqueça que você não é Sid Vicius e tão pouco Tennessee Williams.
O local em 1960 era centro da efervescência artística e boêmia, sempre com festas no lobby e ganhava notoriedade com barracos e incidentes inesquecíveis como quando o hotel virou quase cinzas nas mãos de Edie Sedgwick, a musa de Andy Warhol, que esqueceu velas acesas durante uma noite de insônia, suicídios e drama punk como o assassinato com Sid Vicius, do Sex Pistols, que matou a namorada, Nancy Spungen, em um de seus quartos, em outubro de 1978, transformado em cult-movie por Alex Cox em "Sid & Nancy", que conta a tragédia com trilha sonora de alguns clássicos do universo punk.
O hotel está imortalizado em músicas e filmes como o Chelsea Walls de Ethan Hawke – São cinco histórias reunindo mais de 30 personagens em um único dia no famoso hotel Chelsea, de Nova York com atuações de Uma Thurman, Kris Kristofferson e Vicent D’Onofrio.
Parte dessa vibração o visitante sente ao entrar no preservado hotel de tijolinhos vermelhos, no lendário número 222 da Rua 23. Existem telas muito estranhas, presentes dos antigos moradores-artistas, parede amarela, uma boneca pendurada no teto e móveis antigos marcam o lobby. Quer saber da diária? A partir de US$ 199, sem café. O chelsea hoje, virou um hotel comum com 150 quartos, atendimento prático e impessoal.
Infelizmente para os malucos e felizmente para os administradores o glamour e o clima boêmio acabaram! O gerente Stanley Bard, no comando desde o fim da década de 50, foi expulso do cargo, em junho do ano passado (2007). Bard também era artista e gerenciava o Chelsea liberalmente, aceitando obras como pagamento e alugando quartos para artistas com pouco dinheiro – bastava o hóspede mostrar seu portfólio na recepção, deveria ser o máximo freqüentar. Motivo esse que o levou a demissão! Particularmente eu chamaria o hotel de BARD, mais os administradores são modernos e capitalistas e não lamentam o fim de uma época áurea.
Cerca de 200 pessoas das antigas, ainda vivem no hotel e se acostumaram com as maluquices dos anos 80 e aos encontros com artistas como WoodAllen, Courtney Love e outros nos elevadores velhos de madeira.
Se você é um maluco com money e quer reviver um passado histórico e sentir o quê significa realmente o slogan do hotel: “um lugar de descanso para indivíduos raros.” Então arrume suas malas é vá para Chelsea, Ah ! Só não esqueça que você não é Sid Vicius e tão pouco Tennessee Williams.
SERVIÇOS: www.hotelchelsea.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário