segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Bunda pra mais de metro




Entender o fascínio que a bunda exerce sobre a humanidade é algo que sempre deixou de queixo caído até a própria mulher melancia e outras frutíferas.

Existem bundas e bundas concordes ou não! Há aquelas que estão sempre sorrindo, literalmente pra cima, ou melhor, empinada.

Bundas tragicamente tristes por causa dos efeitos da gravidade do tempo.

Bundas viciadas em anfetaminas, para manter o corpo saradão.

As vegetarianas, preocupadas com a longevidade da sua magra bunda emergente e insossa.

A bunda desbundada que inveja outras nádegas.

Bundas que cochicham baixinho, murmurando por beliscões ou implorando, como dizem, por tapinha de amor que não dói.

Bundas pseudo-intelectuais, com inteligência discutível, pois vale mais uma bunda farta do que uma mente brilhante.

Bundas tem vida e inteligência própria, RG, CPF, posição social, é tanta abundância que tudo por aqui acaba virando bunda, com dimensões incalculáveis, os serviços públicos, por exemplo, é uma baita bunda, o salário mínimo então, uma tremenda de uma bundinha mixuruca, nossa política um bundão corrupto que não pensa siquer em baixar as calças e defecar sua podridão em cima da cabeça do povão.

Não há bunda feia, tem para todos os gostos, feio, feio mesmo, são os olhos de quem não apreciam bundas, afinal de contas desde os tempos dos nossos antepassados primatas, uma bunda já era notável aos olhos dos homems-macacos excitadões, passando pela época da bunda saúva ou escravatura, com cintura fina que deixavam os senhores sodomitas doidões, da colonização no Brasil e suas histórias das bundas ameríndias e finalmente a bunda contemporânea.

Cada vez mais exuberante e perfeita, esta dizem, foi Deus que criou na sua infinita misericórdia, é a bunda de todas as bundas, cintura corset, circunferência e proporções exatas, formando um verdadeiro espetáculo mágico, como o Cirque du Soleil, nem mesmo Tales de Mileto um dos pais da matemática, seria capaz de calcular cada glúteo, é realmente hipnotizante, de parar o tempo em qualquer lugar.

A bunda definitivamente é nosso orgulho nacional, mais do que a seleção Brasileira, mais do que a própria bandeira nacional.

Então! Que viva as mil e umas bundas, balançando insinuantes por aí.

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