Andar à toa pelo campo é bom
Sentir a brisa entre os cilios
Tomando orvalho cor de chá
Impregnado do espírito universal
Por entre árvores e esquecimentos
Ouço o rio cavar seu leito
A aranha fiandeira tecer um destino
Espero as flores das cerejeiras
Se abrirem novamente
E o vento volver as sementes
Para um tempo fecundo
Longe disso tudo
Nenhum comentário:
Postar um comentário